Agricultura

Cultivo consorciado de hortaliças: renda e diversidade no campo e na mesa

Publicado por
Vivia de Lima

A consorciação de hortaliças é uma prática envolve plantios de duas ou mais espécies em uma mesma área em, pelo menos, uma parte do ciclo produtivo. Ao contrário do monocultivo, o cultivo consorciado permite que uma planta complemente a outra e, juntas, otimizem os recursos disponíveis no solo. O cultivo consorciado contribui para a estabilidade da atividade rural, assegura colheitas escalonadas, aumenta a rentabilidade por unidade de área cultivada, proporciona mais biodiversidade e favorece o equilíbrio ecológico.

De acordo com a pesquisadora da Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (Epamig), Marinalva Woods, em consórcios é possível fazer cultivos em faixas intercaladas, nas bordas (laterais) ou conforme a criatividade do produtor.  “Partindo do princípio de que o consórcio é uma associação, espera-se benefício das espécies cultivadas na mesma área. Assim, é importante observar os ciclos de cultivo das culturas e espaçamentos. Também, a arquitetura das plantas cultivadas é um ponto importante na consorciação, pois quanto maior a diferença na arquitetura das plantas envolvidas, melhor será o aproveitamento de água, luz e nutrientes”, explica.

Ao fazer a opção por plantios consorciados, é preciso levar em consideração que haverá interação entre as culturas implantadas. Por isso, ao escolher as espécies que irão compor o consórcio, é importante pensar na exploração do solo e nos benefícios mútuos entre as culturas. A pesquisadora da Epamig Marialva Moreira, alerta para o fato de que o consórcio entre algumas plantas pode causar prejuízos, por isso, as plantas devem ter afinidades.

O que cultivar?

A técnica é positiva para a consorciação entre hortaliças folhosas (alface, couve, mostarda) e hortaliças raízes (cenoura, beterraba, rabanete). Os consórcios também são possíveis entre plantas condimentares e aromáticas (salsa, coentro, hortelã, manjericão) e hortaliças Panc (azedinha, peixinho, taioba) ou flores comestíveis (capuchinha, calêndula e outras). Se você quer aprofundar no tema, basta fazer o download gratuito do Informe Agropecuário “Tecnologias para a agricultura familiar: produção vegetal”.

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