Os óleos aumentaram a taxa de sudorese e a oxigenação do sangue das vacas (Foto:Epamig)
A produção de óleos essenciais pode se tornar uma boa fonte de renda em um mercado que ganha cada vez mais espaço no Brasil. Mas, que eles podem ser usados para melhorar a eficiência alimentar das vacas leiteiras, é novidade. Usados na confecção de perfumes, cosméticos, produtos de limpeza e alimentos, medicamentos, eles agora fazem parte da dieta das vacas.
Uma pesquisa recente conduzida pela doutora pela Universidade Federal de Lavras (Ufla), Rayana Brito, em parceria com a Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (Epamig), mostrou que a partir de óleos extraídos de pimenta, orégano, canela e cravo da Índia, um grupo de vacas confinadas da raça Holandesa apresentaram melhor eficiência alimentar. Esse grupo de animais produziu mais leite com menos consumo diário de matéria seca na dieta.
Além disso, os óleos reduziram a relação entre acetato e propionato no rúmen, uma alteração no perfil de fermentação que diminui a perda de metano. Outro grupo de animais recebeu a mesma dieta, mas sem suplementação. A dose diária do produto foi de aproximadamente três gramas por vaca.
“As vacas que consumiram óleos essenciais apresentaram uma maior taxa de sudorese, o que auxilia na regulação da temperatura corporal em épocas quentes, reduzindo, dessa forma, o estresse térmico. Acreditamos que isso tenha ocorrido principalmente por conta da capsaicina oriunda da pimenta vermelha, que é capaz de causar dilatação dos vasos sanguíneos periféricos”, explica Rayana.
Os óleos essenciais já são comuns na nutrição de vacas leiteiras em alguns países, uma vez que são considerados seguros pelos consumidores de produtos de origem animal.
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